"Por
toda a costa brasileira, são encontradas sardinhas da família Sardinella
brasiliensis. Esses peixes vivem em grandes cardumes de formação compacta. O
plâncton é o principal alimento das sardinhas, sendo que inicialmente
alimentam-se apenas de fitoplâncton, e somente na fase adulta ingerem
zooplâncton (microorganismos). Na época de reprodução, os cardumes ficam mais
dispersos. As sardinhas fêmeas chegam a por 60.000 ovos pequenos e
arredondados. Preferem desovar próximo a costa, onde a temperatura da água é
maior, retornando depois para o alto mar. A pesca da sardinha é proibida
durante a fase de reprodução. É o período do defeso. Além do homem, os
predadores das sardinhas são os peixes (carnívoros) maiores e as aves marinhas.
Uma sardinha pode viver até 7 anos."
Por Thais
Pacievitch
Ingredientes:
1 kg de sardinha limpa, fresca e espalmada.
3 limões (suco)
4 dentes de alho amassado
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de fubá mimoso
sal a gosto
óleo para fritar
pimenta do reino (optativo)
Como Fazer
1. Tempere as sardinhas com limão, sal e alho, se desejar
coloque pimenta do reino moída (bem pouco).
3. Prepare um travessa com farinha de trigo e o fubá e misture
bem os dois.
4. Passe as sardinhas na mistura da farinha trigo e no
fubá e coloque em óleo quente, ela irá fritar por completo e ficar sequinha.
Conhecendo a Sardinha:
Ela já
foi vista como a prima pobre dos pescados, mas sua riqueza nutricional a tornou
um ícone dos cardápios saudáveis. Saiba por que apostar neste peixe:
1. A sardinha
riquíssima em ômega-3
Entre os
benefícios oferecidos por essa gordura estão um coração saudável e um corpo
livre de males como câncer. E isso já foi demonstrado por diversas pesquisas.
Recentemente, o grupo de estudos Predimed, iniciativa de cientistas espanhóis
que desde 2003 averiguam o potencial da dieta mediterrânea, comprovou que o
menu estrelado por pescados, azeite e nozes (fontes de ômega-3) baixa o risco
cardiovascular, sobretudo em quem tem maior propensão a infartos.
Em
paralelo, uma revisão de 21 pesquisas englobando mais de 880 mil mulheres,
publicada por especialistas chineses no British Medical Journal, flagrou uma
associação inversa entre o consumo de fontes marinhas do nutriente e a
probabilidade de ter um câncer de mama.
“A
sardinha é classificada como um peixe gordo, só que apresenta gordura de boa
qualidade, com uma fração considerável de ômega-3”, diz Marília Oetterer, cientista de
alimentos e professora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da
Universidade de São Paulo, em Piracicaba (SP). Para ter ideia, em uma lata há
mais de 1 g da gordura – valor diário sugerido pela Associação Americana do
Coração. A de atum tem ao redor de 0,6 g. O salmão de cativeiro perde o duelo,
mas o selvagem empata. Só que no custo/benefício a sardinha é imbatível.
2. Tem mais cálcio que
o leite
Uma lata
de sardinha (85 g) oferta mais de 460 mg do mineral que afasta a osteoporose –
e a mesma quantidade da assada reúne 372 mg. Isso porque, ao preparar o peixe
fresco, costumamos descartar sua espinha – que é onde há maior concentração de
cálcio. Já na versão em conserva, o pescado permanece inteiro. “É por isso que
uma lata de sardinha tem mais cálcio que um copo de leite”, explica Marcos Luiz
Pessatti, professor de bioquímica da Universidade do Vale do Itajaí, em Santa
Catarina. Em 200 ml da bebida láctea, são 246 mg do nutriente.
3. É fonte de vitamina
D
Essa
vitamina é essencial para a absorção de minerais como cálcio e fósforo. A
principal forma de obtê-la é por meio da exposição ao sol, mas a dieta também
ajuda a atingir os valores diários recomendados – que variam de 400 a 1 000 UI
(Unidade Internacional). A sardinha em lata contribui com 250 UI. O atum
proporciona algo por aí. Já o ovo, coitado, entre 15 e 30 UI.
4. Oferece tantas
proteínas quanto a carne vermelha
Dizem que
ninguém bate a carne vermelha nessa categoria. Mas a sardinha faz bonito: 100 g
da assada (32,2 g) têm quase a mesma porção de um filé-mignon grelhado (32,8
g). Uma dieta rica em proteínas está associada, entre outras coisas, à redução
da pressão arterial, ao controle do diabete e a um menor risco de câncer.
5. Protege o cérebro
A
sardinha também é um reservatório de fósforo, triptofano e vitamina B12, que
asseguram o estado de bem-estar cerebral.
Na lata versus in
natura
Cálcio
Devido à
espinha, a versão em conserva tem 550 mg, ante 167 mg da fresca. Se você assar,
vai para a casa dos 480 mg.
Gorduras
Por causa
da pele e de parte das vísceras, a enlatada tem uma quantidade bem maior de
gorduras boas, como o ômega-3.
Sódio
A
sardinha no óleo tem mais sódio que o peixe preparado em casa, frito ou assado.
Por isso é que hoje tem até opção light.
Calorias
A lata
com óleo pesa mais na balança, com 285 calorias. Só que, ao fritar a fresca, o
valor decola e perde-se ômega-3.
Segurança
A
vantagem da enlatada está na menor exposição a agentes contaminantes e na
validade de quatro anos.
Fontes:
Tabela Brasileira
de Composição de Alimentos da Unicamp; Departamento de Agricultura dos EUA;
Adão Pereira, diretor industrial da Gomes da Costa.
https://saude.abril.com.br/alimentacao/5-motivos-para-voce-comer-mais-sardinha/
http://www.infoescola.com/peixes/sardinha/
*Valores calculados com base em uma porção de 100
gramas.
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